Mostra com obras de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Anita Malfatti e Di Cavalcanti entra em cartaz em BH

Exposição no Palácio das Artes celebra a Semana de Arte Moderna de 1922; serão 135 obras, entre pinturas, gravuras e desenhos de renomados artistas brasileiros.

VISITA GUIADA À EXPOSIÇÃO

Duração do vídeo 27mim

Palácio das Artes (Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Galeria Genesco Murta e Galeria Arlinda Corrêa Lima)

Cicero Dias | Visão carioca (4 painéis)

Gente da Ilha, quadro de Di Cavalvanti, está entre as obras expostas. — Foto: Divulgação / A Afirmação Modernista

Gente da Ilha, quadro de Di Cavalvanti, está entre as obras expostas. — Foto: Divulgação / A Afirmação Modernista

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) e a Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj) trazem a Belo Horizonte, a partir de 21/10 a exposição “A Afirmação Modernista: a paisagem e o popular na Coleção Banerj”.

Com 135 obras de renomados artistas brasileiros, a mostra celebra a importância da Semana de Arte Moderna de 1922 e ocupa o Palácio da Artes até o dia 5 de fevereiro de 2023.

Quem passar por lá poderá conferir pinturas, desenhos e gravuras de nomes que são referência na arte brasileira, como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Anita Malfatti, Alfredo Volpi, Lasar Segall, Di Cavalcanti, Emeric Marcier, Cícero Dias, Iberê Camargo, Fayga Ostrower, Burle Marx, Alberto da Veiga Guignard, Inimá de Paula, Arlindo Daibert e Ziraldo.

Fazenda Antiga, obra de Anita Malfatti, também está na mostra. — Foto: Divulgação / A Afirmação Modernista

Fazenda Antiga, obra de Anita Malfatti, também está na mostra. — Foto: Divulgação / A Afirmação Modernista

Benjamin Silva | Homenagem ao fundador da cidade

Brasil na tela

Além de celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, um dos maiores marcos na história cultural do País, a mostra retrata clássicas paisagens da cultura brasileira, da natureza exuberante às festas de rua, o samba, o candomblé, a boemia, dentre diversos ícones do imaginário nacional.

A série O Mangue foi criada em 1941 por Lasar Segall. — Foto: Divulgação / A Afirmação Modernista

A série O Mangue foi criada em 1941 por Lasar Segall. — Foto: Divulgação / A Afirmação Modernista

A curadoria é de Marcus de Lontra Costa e Viviane Matesco.

“Trata-se de um acervo extraordinário, em que buscamos extrair algumas questões importantes, levando em consideração que foi uma coleção formada a partir dos anos 1960, época em que o movimento modernista se consolida, se afirma como uma linguagem, como uma perspectiva, não de uma projeção de um país futuro, uma realidade de um país do presente”

“Indiscutivelmente, toda a referência que temos do modernismo carioca é basicamente mesclada com a presença fulgurante de grandes personalidades mineiras”

Marcus Lontra

Acervo

O escopo da mostra foi construído a partir do acervo do extinto Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj), que começou a ser formado no início dos anos 1960

A “Afirmação Modernista” foi inicialmente exibida no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e, em seguida, no Museu do Ingá, em Niterói.

Desde 1998, o conjunto de obras está sob a guarda e cuidados da Fundação Anita Mantuano.

Matéria com base em artigo de Christiano Borges, g1 Minas — Belo Horizonte;

Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj) – A Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro/FUNARJ, do Governo do Rio de Janeiro, é responsável pela promoção da cultura e pela gestão direta de museus, teatros, salas de concertos, centros culturais e escola de música. Foi criada em 10 de dezembro de 1979, através da Lei 291/79, sob a denominação de Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro, a partir da fusão da FUNTERJ (Fundação Estadual dos Teatros do Rio de Janeiro) com a FEMURJ (Fundação Estadual dos Museus do Rio de Janeiro), tendo por finalidade promover, incentivar e amparar, em todo o território do estado, a prática, o desenvolvimento e a difusão das atividades artísticas e culturais, especialmente nos campos da música, da dança, do teatro e da museologia. A FUNARJ investiu em tecnologia com a plataforma de streaming Funarj Em Casa, projeto premiado, e vem realizando editais que têm contribuindo para a manutenção da atividade cultural em todo o estado.

Fundação Clóvis Salgado (FCS) – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti, ArcellorMittal e Usiminas, e contam com incentivos da Lei Federal e Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, além do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro, realizam a exposição A Afirmação Modernista. A mostra conta com recursos próprios da Funarj, sem uso de leis de incentivo ou isenção fiscal.