ESPIRITUALIDADE E ANCESTRALIDADE REGEM AS COREOGRAFIAS DO IMPOSSÍVEL DA 35ª BIENAL DE SÃO PAULO

Vistas da 35a Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

APROXIMADAMENTE 1.100 OBRAS DOS 121 PARTICIPANTES ESTÃO EM EXIBIÇÃO NO PAVILHÃO DO PARQUE IBIRAPUERA

A Fundação Bienal de São Paulo abre nesta quarta-feira, dia 6 de setembro, a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, com projeto arquitetônico e expográfico desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão. Com 121 participantes, a 35ª edição reafirma sua tradição de colocar a cidade de São Paulo no centro das atenções da arte contemporânea pelos próximos três meses.

Após uma extensa pesquisa sobre as urgências dos nossos tempos, os curadores afirmam: “Nosso objetivo foi criar uma edição sem categorias ou estruturas limitadoras. Essa visão nasceu em nossa equipe curatorial, onde abraçamos um sistema descentralizado, afastando-nos das normas tradicionais. Escolhemos conscientemente não ter um curador-chefe, buscando dissolver estruturas hierárquicas. Nossa lista abrange um amplo espectro de formas artísticas e vozes de vários territórios ao redor do mundo.

Então, a pergunta que permanece é: como as impossibilidades de nossa vida cotidiana refletem na produção artística? As coreografias do impossível nos ajudam a perceber que diariamente encontramos estratégias que desafiam o impossível, e são essas estratégias e ferramentas para tornar o impossível possível que encontraremos nas obras dos artistas”. A lista completa de participantes está disponível aqui.

5/09/2023NOTÍCIAS

ESPIRITUALIDADE E ANCESTRALIDADE REGEM AS COREOGRAFIAS DO IMPOSSÍVEL DA 35ª BIENAL DE SÃO PAULO

Vistas da 35a Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

APROXIMADAMENTE 1.100 OBRAS DOS 121 PARTICIPANTES ESTÃO EM EXIBIÇÃO NO PAVILHÃO DO PARQUE IBIRAPUERA

A Fundação Bienal de São Paulo abre nesta quarta-feira, dia 6 de setembro, a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, com projeto arquitetônico e expográfico desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão. Com 121 participantes, a 35ª edição reafirma sua tradição de colocar a cidade de São Paulo no centro das atenções da arte contemporânea pelos próximos três meses.

Após uma extensa pesquisa sobre as urgências dos nossos tempos, os curadores afirmam: “Nosso objetivo foi criar uma edição sem categorias ou estruturas limitadoras. Essa visão nasceu em nossa equipe curatorial, onde abraçamos um sistema descentralizado, afastando-nos das normas tradicionais. Escolhemos conscientemente não ter um curador-chefe, buscando dissolver estruturas hierárquicas. Nossa lista abrange um amplo espectro de formas artísticas e vozes de vários territórios ao redor do mundo.

Então, a pergunta que permanece é: como as impossibilidades de nossa vida cotidiana refletem na produção artística? As coreografias do impossível nos ajudam a perceber que diariamente encontramos estratégias que desafiam o impossível, e são essas estratégias e ferramentas para tornar o impossível possível que encontraremos nas obras dos artistas”. A lista completa de participantes está disponível aqui.

UM NOVO TRAJETO

Além do fechamento do vão central do segundo andar, a 35ª Bienal apresenta uma novidade: uma proposta inovadora de percurso. Os visitantes poderão seguir diretamente do primeiro andar – chamado de andar verde – para o terceiro andar – ou andar azul –, utilizando as icônicas rampas internas do Pavilhão projetado por Oscar Niemeyer, e finalizar o trajeto no segundo andar (roxo), utilizando os acessos externos. A intenção dos arquitetos responsáveis, do grupo Vão, é criar uma nova dinâmica para o espaço, explorando e desafiando a obra modernista. “Desde o princípio, nossa intenção foi conceber um projeto que se situasse entre o desejo de não reproduzir a coreografia espacial anterior e a necessidade de não impor uma coreografia totalmente nova, desvinculada das lógicas internas. Nossa abordagem consistiu em dialogar com a estrutura existente e as possibilidades disponíveis. Isso implicou não apenas a atenção na reutilização de materiais remanescentes de exposições passadas, mas também a criação de espaços com base nos elementos construtivos que moldam o próprio Pavilhão.”

PROGRAMAÇÃO PÚBLICA

5/09/2023NOTÍCIAS

ESPIRITUALIDADE E ANCESTRALIDADE REGEM AS COREOGRAFIAS DO IMPOSSÍVEL DA 35ª BIENAL DE SÃO PAULO

Vistas da 35a Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

APROXIMADAMENTE 1.100 OBRAS DOS 121 PARTICIPANTES ESTÃO EM EXIBIÇÃO NO PAVILHÃO DO PARQUE IBIRAPUERA

A Fundação Bienal de São Paulo abre nesta quarta-feira, dia 6 de setembro, a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, com projeto arquitetônico e expográfico desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão. Com 121 participantes, a 35ª edição reafirma sua tradição de colocar a cidade de São Paulo no centro das atenções da arte contemporânea pelos próximos três meses.

Após uma extensa pesquisa sobre as urgências dos nossos tempos, os curadores afirmam: “Nosso objetivo foi criar uma edição sem categorias ou estruturas limitadoras. Essa visão nasceu em nossa equipe curatorial, onde abraçamos um sistema descentralizado, afastando-nos das normas tradicionais. Escolhemos conscientemente não ter um curador-chefe, buscando dissolver estruturas hierárquicas. Nossa lista abrange um amplo espectro de formas artísticas e vozes de vários territórios ao redor do mundo.

Então, a pergunta que permanece é: como as impossibilidades de nossa vida cotidiana refletem na produção artística? As coreografias do impossível nos ajudam a perceber que diariamente encontramos estratégias que desafiam o impossível, e são essas estratégias e ferramentas para tornar o impossível possível que encontraremos nas obras dos artistas”. A lista completa de participantes está disponível aqui.

UM NOVO TRAJETO

Além do fechamento do vão central do segundo andar, a 35ª Bienal apresenta uma novidade: uma proposta inovadora de percurso. Os visitantes poderão seguir diretamente do primeiro andar – chamado de andar verde – para o terceiro andar – ou andar azul –, utilizando as icônicas rampas internas do Pavilhão projetado por Oscar Niemeyer, e finalizar o trajeto no segundo andar (roxo), utilizando os acessos externos. A intenção dos arquitetos responsáveis, do grupo Vão, é criar uma nova dinâmica para o espaço, explorando e desafiando a obra modernista. “Desde o princípio, nossa intenção foi conceber um projeto que se situasse entre o desejo de não reproduzir a coreografia espacial anterior e a necessidade de não impor uma coreografia totalmente nova, desvinculada das lógicas internas. Nossa abordagem consistiu em dialogar com a estrutura existente e as possibilidades disponíveis. Isso implicou não apenas a atenção na reutilização de materiais remanescentes de exposições passadas, mas também a criação de espaços com base nos elementos construtivos que moldam o próprio Pavilhão.”

PROGRAMAÇÃO PÚBLICA

Como parte da experiência enriquecedora proporcionada pela 35ª Bienal, foi meticulosamente elaborada uma programação pública que abrange uma variedade de elementos, incluindo apresentações musicais, ativações de obras, performances, encontros com artistas e mesas de discussão.

A primeira semana da mostra, de 5 a 11 de setembro, será marcada por eventos como a mesa de abertura com os curadores, Gladys Tzul Tzul e Leda Maria Martins, bem como performances de Aline Motta, Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda., Ana Pi, Benvenuto Chavajay, Guadalupe Maravilla, Luiz de Abreu, Rubiane Maia e Will Rawls. Além disso, serão realizadas ativações na obra de Ibrahim Mahama, envolvendo tanto os artistas da exposição quanto os curadores. A obra Sauna Lésbica também terá sua ativação, acompanhada por palestras, conversas e uma festa. Outras atividades incluem um workshop com Tejal Shah, ativações nas obras de Nadir Bouhmouch e Soumeya Ait Ahmed, ativação da obra de Denise Ferreira da Silva, com presença de Sadiya Hartmann, uma palestra sobre Wilfredo Lam ministrada por Jacques Lenhard, e um concerto com Niño de Elche. Mais informações e inscrições podem ser feitas aqui.

VEJA ABAIXO O QUE ACONTECERÁ AO LONGO DOS TRÊS MESES DE EXPOSIÇÃO:

Performances e ativações de obras As participações de Aline Motta, Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda., Ana Pi, Benvenuto Chavajay, Davi Pontes e Wallace Ferreira, Denilson Baniwa, Guadalupe Maravilla, Inaicyra Falcão, Luiz de Abreu, Marilyn Boror Bor, Nadir Bouhmouch e Soumeya Ait Ahmed, Niño de Elche, Ricardo Aleixo, Rubiane Maia, Sauna Lésbica, The Living and the Dead Ensemble, Ventura Profana e Will Rawls envolvem a realização de performances e ativações ao longo de todo o período expositivo. Acompanhe a programação em 35.bienal.org.br/agenda

MESAS E OFICINAS

Para esta Bienal, a programação de conversas e oficinas é bastante intensa e importante. Não deixe de conferir as atividades que envolvem convidados especiais no auditório do Pavilhão e nos espaços das obras de Cozinha Ocupação 9 de Julho – MTSC, Denise Ferreira da Silva, Denilson Baniwa, Ibrahim Mahama, Nadir Bouhmouch e Soumeya Ait Ahmed, e na Sauna lésbica.

PROGRAMA DE ATIVAÇÕES DA EQUIPE DE EDUCAÇÃO

Os encontros contam com diversas atividades, como conversas com convidados, coreografando novos movimentos da publicação educativa, além de ativações de obras da exposição e visitas temáticas. Acompanhe a progamação em: 35.bienal.org.br/educacao

VISITAS MEDIADAS

Em uma experiência de visita mediada, um profissional da Bienal atua como um guia que não apenas explora as obras em exposição, mas também cria um diálogo enriquecedor com os visitantes, estabelecendo uma genuína troca de conhecimentos e percepções. As visitas mediadas desdobram-se em uma variedade de abordagens: podem ser agendadas previamente para grupos, realizadas de maneira espontânea nos horários designados ou até mesmo iniciadas pelos próprios visitantes, que têm a oportunidade de se dirigirem aos mediadores nos espaços dedicados à intermediação. Saiba mais sobre o programa de mediação aqui.

VOZES BIENAL

Com um grupo de 32 embaixadores virtuais, conhecidos como Vozes, a Bienal ecoa seus valores no mundo digital e reflete sobre os assuntos trazidos à tona pelas obras e pelos participantes da mostra. Acesse nossos destaques no Instagram e conheça as Vozes: Ana Carolina Ralston, Ana Hikari, Astrid Fontenelle, Bárbara Alves, Dandara Queiroz, Djamila Ribeiro, Facundo Guerra, Fernanda Simon, Gilson Rodrigues, Isa Silva, Janaron Uhãy Pataxó, Johanna Stein, Kananda Eller, Kevin David, Laís Franklin Vieira, Luanda Vieira, Luísa Matsushita, Luiza Adas, Mari Stockler, Maria Carolina Casati, Maria Prata, Mel Duarte, Paulo Borges, Rachel Maia, Regina Casé, Renan Quinalha, Rita Carreira, Sabrina Fidalgo, Stefano Carta, Stephanie Ribeiro, Thai de Melo, Vivi Villanova.

35ª BIENAL DE SÃO PAULO – COREOGRAFIAS DO IMPOSSÍVEL

Curadoria: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel 6 setembro – 10 dezembro 2023 ter, qua, sex, dom: 10h – 19h (última entrada: 18h30); qui, sáb: 10h – 21h (última entrada: 20h30) Pavilhão Ciccillo Matarazzo Parque Ibirapuera · Portão 3 Entrada gratuita