
Endereço: Alameda Nothmann, 1058 - Campos Elíseos, São Paulo - SP, 01216-001
Telefone: (11) 3662-5177
Exposição Além do Manto
De Sandra Lapage
Centro de Convivência Waly Salomão – Complexo Cultural Funarte SP

De 20 de maio a 18 de junho | De terça a domingo, das 14h às 19h
Abertura: dia 20 de maio | Sábado, a partir das 14h
Entrada gratuita | Classificação etária indicativa: livre
A Funarte SP recebe a exposição Negra Devoção, com imagens que mostram como a cultura africana dos povos Congo / Angola foi e é a base de sustentação dessa devoção que se espalhou por todo o Brasil, agregando ainda elementos da cultura e religiosidade popular luso-brasileira. São expostas 50 fotografias obtidas durante cerca de 9 anos, em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Ceará, Goiás, Bahia, Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo, mostrando a diversidade das manifestações em honra de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. O material se tornou a base de uma pesquisa para um mestrado em Ciência da Religião na PUC de São Paulo. É um projeto que aborda uma parte pouco conhecida da história da escravidão no Brasil e que tem como objetivo estimular e incitar no público o desejo e a curiosidade de se aprofundar nas origens das nossas devoções populares e suas peculiaridades. Segundo o artista Marco Antônio de Sá: “que esse conhecimento, que aqui pretendo partilhar, aumente o respeito e diminua o preconceito sobre uma população que, de fato, é responsável por muito da forma de viver e de entender o mundo na sociedade em que vivemos.” No dia 20 de maio, às 18h, Marco Antônio de Sá dará uma palestra que se baseia na pesquisa de mestrado sobre a presença da cultura africana dos povos do Congo e de Angola, conhecidos como Bantu, como base de sustentação das festas dedicadas a Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, em vários estados brasileiros, desde sua origem, até hoje. Presença que é confirmada nas fotografias da exposição.
Exposição Além do Manto
De Sandra Lapage
Galeria Mario Schenberg – Complexo Cultural Funarte SP
De 20 de maio a 18 de junho | De terça a domingo, das 14h às 19h
Abertura: dia 20 de maio | Sábado, a partir das 14h
Entrada gratuita | Classificação etária indicativa: livre
Ao refletir sobre hábitos de consumo, a mostra Além do manto convida a uma viagem sensorial em uma instalação de tramas escultóricas no Complexo Cultural da Funarte SP. A reutilização de materiais industriais em larga escala aborda o problema do consumo, do lixo, ideias de luxo e status, e o que a sociedade considera valioso versus o que considera irrelevante e descartável. Com texto crítico de Cadu Riccioppo, a exposição revela mais de 20 obras, produzidas entre 2019 e 2023, que incluem tramas escultóricas, peças vestíveis, foto-performances e vídeo-performances dispostos em um meandro pontuado pela instalação sonora criada por Bruno Gold, e que joga com noções de gravidade e leveza, incompletude e imperfeição, chance e mistério. A mostra tem apoio da Galeria Eduardo Fernandes e da Beck’s.
Exposição Além dos Corpos: entre rastros e existências
Em parceria com a UNESP
Galerias Mario Schenberg e Flávio de Carvalho – Complexo Cultural Funarte SP

De 15 de abril a 14 de maio | De terça a domingo, das 14h às 19h
Abertura: dia 15 de abril | Sábado, a partir das 14h
Entrada gratuita | Classificação etária indicativa: livre
A exposição coletiva “Além dos Corpos: entre rastros e existências” reúne obras de 31 artistas que têm como ponto de partida o encontro nas disciplinas ministradas pela Profa. Dra. Renata Pedrosa no Instituto de Artes da UNESP de São Paulo. A mostra apresenta esculturas, pinturas, videoperformances, fotografias e instalações. Os trabalhos refletem sobre o corpo, entendido como “agente da existência” e também como “ato de criar”. Segundo a proposta de curadoria, arte e artista nascem ao mesmo tempo, “cada qual deixando seus rastros na existência um do outro”. Assim, as obras contêm traços da biografia dos artistas, abrindo espaço para a discussão sobre a subjetividade e a criação de identidades no mundo contemporâneo. A identidade coletiva também está presente em obras cuja temática tangencia a urbanidade: a existência nas grandes cidades deve ser partilhada, e essa partilha pode gerar a singela beleza da ordenação geométrica (que vemos em algumas obras com esse tema) ou mesmo a sublime tensão das desordens de materiais díspares arranjados de modo caótico (que vemos em outras). A cidade também é capaz de gerar muitos resíduos, excedentes da produção industrial moderna e até mesmo do próprio circuito das artes: tais resíduos são o material base do trabalho de alguns artistas. Se por um lado, a questão dos excedentes materiais traz à tona um questionamento político, em outro eixo da exposição, é o corpo que assume a linha de frente do que é ser/existir e criar essa existência no mundo contemporâneo (quais rastros estamos deixando?).
Exposição Do Interdito ao Céu
Izabela Molinari
Sala Umberto Magnani – Teatro de Arena Eugênio Kusnet

De 06 de maio a 04 de junho | De quarta a domingo, das 13h30 às 19h
Abertura: dia 06 de maio | Sábado, a partir das 13h30
Entrada gratuita | Classificação etária indicativa: livre
A exposição Do Interdito ao Céu: a criação do processo erótico na cerâmica nasceu de uma pesquisa acadêmica que explora as materialidades; Pintura, Gravuras, Esculturas, Fotografias e Performance. A obra nasce da construção de uma atmosfera penetrável em dimensões humanas, erguida na intenção de invocar uma realidade oculta, assumindo os corpos como extensões de processos ancestrais, e a memória reconhecendo as configurações externas que nos transportam a um espaço interno. Ao intervir no imaginário, tenta representar um movimento observado na realidade. A pesquisa toma como partida os livro O Erotismo de George Bataille, e dentre todos os seus signos e perguntas, adentra pelo princípio de que o erótico e a morte coexistem intercalando na dimensão temporal. O erótico difere o homem dos animais, e somente humanos fazem da atividade sexual uma atividade erótica. Ainda, em uma despretensiosa tentativa de definição do erótico, poderia o apresentar enquanto um objeto externo que causa movimentos nas entranhas, desde o desejo até a repulsa.

