
UMA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA EXTRAORDINÁRIA
Com mais de 100 fotografias de grande formato, ICONS é uma das retrospetivas mais completas da carreira de Steve McCurry, uma das principais figuras internacionais do mundo da fotografia nos últimos 30 anos.
Parte 1 : POSTAGEM de VÍDEOS no local com áudio de LIESEL ROSAS


A imagem estática, que congela o tempo.
Steve Mc Curry
Permite observá-lo várias vezes. E por vezes induz uma emoção ou faz-nos pensar.
Gosto de fotografar simplesmente com base nas minhas capacidades de observação, isto pode acontecer em qualquer lugar. Se confiares na observação, algo interessante acontecerá normalmente!
Steve Mc Curry






“O simples facto de viajar e explorar diferentes
culturas em profundidade dá-me alegria e energia
sem limites”.
Steve McCurry é um dos maiores fotógrafos contemporáneos e é uma
inspiração para muitas pessoas, especialmente a geração mais jovem,
que vê nas suas fotografias uma forma de interpretar o nosso presente.
Cada uma das suas imagens retrata um mundo complexo de experiên-
cias e emoções.
Com mais de 100 fotografias de grande formato, esta é uma das
exposições mais extensas da sua carreira. Esta retrospetiva extraordinária apresenta as imagens mais icónicas de McCurry, tais como o lendário retrato de Sharbat Gula, a fotografia da Rapariga Afegă, entre outras tiradas durante os seus quarenta anos de carreira, juntamente com os seus trabalhos mais recentes.
A exposição, com curadoria de Biba Giacchetti, ganha a forma de
uma extensa viagem pelo mundo de Steve McCurry, desde o Afeganistão à Índia, do Sudeste Asiático à África, de Cuba aos Estados Unidos ou do Brasil à Itália, a través do seu vasto e fascinante repertório de imagens onde o elemento humano é sempre o protagonista, mesmo que a imagem seja fugaz.
Graças à colaboração entre a Sold Out, Fever e Sudest 57, esta exposição leva o visitante a mergulhar numa espécie de dança com pessoas de diferentes idades, culturas e etnias, que McCurry conseguiu
retratar com uma intensidade extraordinária.
A visita é enriquecida com alguns videos sobre as suas viagens, as
suas aventuras e a sua profissão que revelam alguns dos aspectos
chave da sua vida como fotógrafo e que explicam como as imagens
foram captadas e quem são as pessoas nelas retratadas. A exposição
evidencia as conquistas de McCurry ao longo da sua vida, revelando a
sua forma de fotografar, bem como o seu desejo de partilhar a emoção
face ao sofrimento, alegria e maravilha humanas.
McCurry estudou arte e arquitetura na Universidade do Estado da Pensilvânia USA - em 1968. No entanto,acabou se formando em artes cênicas, graduando-se em 1974. Se interessou pela fotografia quando começou a produzir imagens para um jornal de sua universidade, chamado The Daily Collegian.
Steve McCurry começou a sua carreira de fotojornalista cobrindo a Invasão soviética do Afeganistão. McCurry utilizou vestimentas típicas para se disfarçar e esconder seu equipamento. Suas imagens estavam entre as primeiras do conflito e por isso foram largamente publicadas. Sua cobertura acabou ganhando a Medalha de Ouro Robert Capa de melhor reportagem fotográfica no exterior.
Vídeo realizado pela Canção Nova sobre a exposição
McCurry continuou a fotografar conflitos internacionais no Afeganistão e em outros países como Camboja, Filipinas, Líbano, além da guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo. Steve publicou as suas fotos em revistas do mundo todo e contribui frequentemente para a revista National Geographic em 1997.
CORDOARIA NACIONAL
A Fábrica Nacional de Cordoaria ou Cordoaria Nacional constituía um estabelecimento fabril da Marinha Portuguesa localizado em Lisboa, Portugal. O seu antigo edifício, datado de 1779, é atualmente um monumento nacional. A Cordoaria foi inicialmente fundada em 1771, como Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira, encerrando completamente a sua atividade fabril apenas em 1998.
O edifício da Cordoaria está localizado na freguesia de Belém, entre a Avenida da Índia, a Travessa das Galeotas, a Rua de Mécia Mouzinho de Albuquerque e a Rua da Junqueira.
A Cordoaria fabricava cabos, cordas de sisal, velas e bandeiras que equipavam os navios portugueses.
As suas instalações estendem-se sobre quase 400 metros, para uma largura de apenas cerca de 50 metros, acompanhando paralelamente o rio Tejo. Estas dimensões características deviam-se às necessidades do processo produtivo. A sua situação, sobre o rio, procurava facilitar o fornecimento dos produtos aos armadores de embarcações.
Hoje em dia, o edifício, aberto ao público, alberga várias exposições ao longo do ano como por exemplo a exposição Bienal de Antiguidades que inclui tapeçaria, mobiliário, pintura, porcelanas etc.
O edifício está classificado como Monumento Nacional, desde 1996.[1]

