Apresentamos semanalmente posts de nossos colunistas de Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, etc. Temos colaboradores de várias regiões do Brasil e exterior, com textos sobre Arte, dicas de exposições, projetos sendo realizados, entrevistas e sugestões de vídeos de arte.
SOBRE Fundada em São Paulo, em 2006, a Galeria Kogan Amaro possui atualmente duas unidades. A matriz ocupa um espaço de 230 metros quadrados e pé direito duplo no coração do bairro dos Jardins, em São Paulo. Em maio de 2019, a galeria abriu sua filial em Zurique, em um espaço de 350 metros quadrados inaugurado com uma exposição de Nuno Ramos. A Kogan Amaro iniciou no Löwenbräu Cultural Center, um complexo de museus e galerias na maior e mais dinâmica cidade da Suíça. Em 2021, a galeria mudou para um espaço independente, na Rämistrasse 35, agora situada numa região de efervescência cultural de Zurique, alinhando-se a importantes galerias da Suíça, como Hauser&Wirth, Mai36, Eva Presenhuber, Peter Kilchmann, Lange+Pult, Galeria Bromer, Maria Bernheim e ao museu Kunsthaus.
A vibrante programação contemporânea da galeria conta com o trabalho de artistas emergentes e em ascensão como Mirela Cabral, Bruno Miguel, Daniel Mullen, Mundano, Rafaella Braga, Rafael Kamada e Tangerina Bruno, e também de artistas brasileiros consolidados como José Rufino, Nazareth Pacheco, e Marcia Pastore, entre outros. A Kogan Amaro organiza eventos duplos com um mesmo conceito, como a exposição da artista contemporânea Fernanda Figueiredo “A visita de Max Bill”, que aconteceu na galeria de Zurique simultaneamente à exposição histórica “Arte concreta dos anos 1950”. Esta mostra coletiva exibiu obras dos fundadores do movimento concretista no Brasil que haviam sido inspirados pela visita de Bill à primeira edição da Bienal de São Paulo, em 1951, como os finados artistas Willys de Castro, Lothar Charoux, Hércules Barsotti, Luiz Sacilotto e Judith Lauand. A filial suíça também organizou exposições individuais históricas com as obras de Frans Krajcberg, Servulo Esmeraldo e Flávio de Carvalho.
O portfólio da Kogan Amaro, de artistas consagrados com sólidas carreiras institucionais e de artistas contemporâneos emergentes, reflete o espírito ousado dos jovens sócios que a comandam, o casal Ksenia Kogan Amaro e Marcos Amaro, ambos de 37 anos de idade, que mesmo antes da galeria sempre estiveram envolvidos com as artes. A sócia-diretora e co-fundadora da galeria, Ksenia Kogan Amaro, nascida em Moscou, é também uma aclamada pianista clássica, colecionadora e artista performática. Ksenia concebeu um projeto de performance que apresentou ao redor do mundo junto com o ator John Malkovich, colaborou com Plácido Domingo, criou projetos para a UNESCO, e tocou em concertos para chefes de estado e para as famílias reais da Espanha e da Bélgica. O fundador da galeria, Marcos Amaro, é também artista plástico, colecionador, formado em filosofia e finanças, empreendedor e patrono das artes, assim como presidente do Museu FAMA e FAMA Campo.
SOBRE A ZIPPER GALERIA A Zipper é uma influente galeria de arte de São Paulo, situada nos Jardins, Rua Estados Unidos, 1494. Inaugurada em 2010, estabeleceu-se inicialmente com foco na produção de nomes emergentes do cenário artístico. Rapidamente foi reconhecida como uma galeria que trabalhava a “linguagem jovem” na cidade. A jovialidade ainda é uma das características que destaca a Zipper Galeria no mercado de arte brasileiro, mas o passar dos anos trouxe amadurecimento: nomes representativos dos anos 1980 e 1990 foram incorporados ao programa e os artistas representados desde a fase inicial transformaram suas produções. Assim, hoje, a melhor palavra que representa a casa é “pluralidade”. A Zipper é plural. A abertura aos novos discursos da arte contemporânea nunca deixou de estar em foco. Diversos nomes da cena contemporânea foram lançados em projetos como o Zip’Up, criado em 2011, e o Salão dos Artistas sem Galeria, realizado na Zipper desde 2012 – ambos dedicados a artistas ainda não inseridos no circuito comercial de São Paulo. E, mais recentemente, o projeto Poesia de Fachada abriu para a arte pública uma vasta produção de poemas visuais instaladas no exterior do edifício. A Zipper foi idealizada por Fabio Cimino. Desde 2012, é comandada também por seu filho, Lucas Cimino. Em 2020, Osmar Santos juntou-se ao time de sócios.