“LYGIA CLARK (1920 – 1988) 100 anos” na Pinakotheke Cultural de 21 agosto a 9 de outubro
A Pinakotheke Cultural apresenta a exposição “Lygia
Clark (1920-1988) 100 anos”, de 23 de agosto a 9 de
outubro de 2021, em comemoração ao centenário de
nascimento da artista.
Lygia Clark é considerada pela crítica de arte
brasileira e internacional como uma das artistas mais
importantes do século 20, por suas criações
pioneiras e originais.
Com curadoria de Max Perlingeiro, a exposição
reunirá aproximadamente 100 obras da artista, entre
pinturas, desenhos, gravuras, bichos, trepantes, obra
mole, casulo, objetos relacionais, fotografias e
documentos, em sua grande maioria inéditas ao
público brasileiro.

PINAKOTHEKE CULTURAL
São Clemente, 300 Botafogo | Rio de Janeiro | RJ | Fone: (21) 2537-7566
Agendamento, por WhatsApp 21 976299683
Biografia
Lygia Clark (Belo Horizonte MG 1920 – Rio de Janeiro RJ 1988)
Pintora e escultora.
Lygia Clark foi uma artista brasileira nascida em Belo Horizonte em 1920, mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1947, iniciou seu aprendizado artístico com Burle Marx (1909-1994). Entre 1950 e 1952 passou a viver em Paris, onde estudou com Fernand Léger (1881-1955), Arpad Szenes (1897-1985) e Isaac Dobrinsky (1891-1973). De volta para o Brasil, integrou o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa (1923-1973). É uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto e participou da sua primeira exposição em 1959. Trocou sua pintura gradualmente pela experiência com objetos tridimensionais. Realizou proposições participacionais como a série Bichos, de 1960, construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças e requerem a co-participação do espectador, nesse ano lecionava artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos. Dedicou-se à exploração sensorial em trabalhos como A Casa É o Corpo, de 1968. Participa das exposições Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Reside em Paris entre 1970 e 1976, período em que leciona na Faculté d´Arts Plastiques St. Charles, na Sorbonne. Nesse período sua atividade se afasta da produção de objetos estéticos e volta-se sobretudo para experiências corporais em que materiais quaisquer estabelecem relação entre os participantes. Retornando para o Brasil em 1976 Lygia se dedicou ao estudo das possibilidades terapêuticas da arte sensorial e dos objetos relacionais. Sua prática fará que no final da vida a artista considere seu trabalho definitivamente alheio à arte e próximo à psicanálise. A partir dos anos 1980 sua obra ganhou reconhecimento internacional com retrospectivas em várias capitais internacionais e em mostras antológicas da arte internacional do pós-guerra.
Cronologia
Vive no Rio de de Janeiro 1947 – Inicia aprendizagem artística com Burle Marx (1909-1994)
1950/1952 – Vive e estuda em Paris
1950/1952 – Estuda com Fernand Léger (1881-1955), Arpad Szenes (1897-1985) e Isaac Dobrinsky (1891-1973)
1953- Retorna ao Rio de Janeiro
1954/1956 – Integra o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa (1923-1973) e formado por Hélio Oiticica (1937-1980), Lygia Pape(1929-2004), Aluísio Carvão (1920-2001), Décio Vieira (1922-1988), Franz Weissmann (1911-2005) e Abraham Palatnik (1928), entre outros
1954/1958 – Realiza a série Superfícies Moduladas e a série Contra-Relevos
1958/1960 – Recebe em Nova York o Prêmio Internacional Guggenheim
1959 – É uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto
1960 – Leciona artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos, no Rio de Janeiro
1960/1964 – Cria a série Bichos, construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças e requerem a co-participação do espectador
1964 – Cria a proposição Caminhando, recorte em uma fita de Moebius praticado pelo participante
1966 – Passa a dedicar-se à exploração sensorial, em trabalhos como A Casa É o Corpo
1969 – Participa do Simpósio de Arte Sensorial em Los Angeles, nos Estados Unidos
1970/1976 – Vive e trabalha em Paris
1970/1975 – É professora na Faculté dArts Plastiques St. Charles, na Sorbonne, e seu trabalho converge para vivências criativas com ênfase no sentido grupal
1973 – Realiza o documentário O Mundo de Lygia Clark com Eduardo Clark
1976/1988 – Volta a residir no Rio de Janeiro
1978/1985 – Passa a dedicar-se ao estudo das possibilidades teurapêuticas da arte sensorial, trabalhando com os objetos relacionais
1982 – Profere a palestra O Método Terapêutico de Lygia Clark, com Luiz Carlos Vanderlei Soares no Tuca, em São Paulo
1983/1984 – Lançamento dos livros Livro-Obra, contendo propostas de Lygia Clark e confeccionado por Luciano Figueiredo e Rio Meu Doce Rio, com texto de Lygia Clark
1985 – É apresentado o vídeo Memória do Corpo, de Mario Carneiro, sobre o trabalho da artista
1989 – Exibição do vídeo Memória do Corpo, no Paço das Artes


Uma matéria especial para divulgar a exposição dessa nossa gde artista Lygia Clark com Curadoria de maravilhoso Max Perlingeiro ❤️🔥❤️🔥❤️🔥