CLICK para assistir um teaser com cerca 3 minutos dessa prazerosa conversa com Malu Vibe

Malu Vibe é mulher, negra e artista. Nascida e criada na Rocinha, sempre desenhou e sempre esteve envolvida com arte. Mesmo quando adolescente, passando uma temporada em orfanatos e trabalhando no comércio, a paixão pelo desenho e a vontade de se expressar por ela já existiam. Foi através do contato com a Capoeira Angola, com o skate e com a rede Nami, que Malu conheceu e entendeu melhor o cenário da arte urbana. Malu diz que seu crescimento veio a partir do contato com outras mulheres negras, que não necessariamente trabalham com arte, mas fazem arte.

Após participar de algumas ações pela cidade, Malu resolveu se voltar mais para a sua própria comunidade, a Rocinha. Sempre com a intenção de dialogar com o morador e aumentar a sua autoestima.

“Tudo que eu venho aprendendo, eu tento expressar pra comunidade pra que elas também possam ter acesso. Como periférica, como favelada, as vezes a gente não tem acesso, a realidade as vezes é programada, a gente é programado pra pensar que a vida é só isso aqui.”.

A arte e o empoderamento, segundo ela, quebram e dão alternativas à esta vida “programada”.

A Arte de Rua, especificamente o Grafite, no seu surgimento, se referia a uma forma de protesto aberto, fosse pelas intervenções apenas textuais ou por aquelas que falavam por imagens.

O Grafite assim como outras formas de manifestação da arte de rua vem crescendo e encantando as pessoas de maneira geral, e ampliando sua participação na arte mundial.

Tivemos como colaboradores nessa entrevista, a Jornalista Flávia Miguez e o Cineasta João de Castro Lima