ILANA PATERMAN BRASIL | aquarelas e animações

ILANA PATERMAN BRASIL no Ateliê na Fábrica Behring recebe o público com visitas agendadas.

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Ilana Paterman Brasil (Petrópolis, 1982) é artista visual pós-graduada em Mídia Arte pela Kunsthochschule für Medien Köln, em Colônia, Alemanha, com bolsa do DAAD, e formada em Design pela Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ESDI/UERJ).

As animações a aquarela produzidas pela artista criam uma singular forma de composição estética, cujo eixo se situa na mediação entre linguagens digitais e artesanais. Danças e movimentos das culturas brasileiras são seu campo de trabalho e de vida, e traduzem, em cores e pinceladas, a potência de corpos marginalizados.

Foi selecionada pela Bolsa de Pesquisa, Criação e Experimentação Artística da FAPERJ em 2017 e pelo edital Rumos Itaú Cultural em 2020.

Em 2021, integrou a mostra online de Vídeo Arte da Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, e foi convidada para uma mostra individual pelo Festival Sesc de Inverno, exibida em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, RJ. Em 2020, participou da mostra Arte como Respiro, categoria Artes Visuais, do Itaú Cultural, do edital Cultura Presente nas Redes, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC-RJ) e do prêmio Funarte Respirarte.

Atualmente, realiza uma pesquisa de doutorado na ESDI/UERJ, com foco nas ressonâncias entre desenho, corpo e práticas de terreiro. Seu processo de criação é realizado, desde março de 2021, em ateliê próprio na antiga fábrica Bhering, no Santo Cristo, Rio de Janeiro.

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Destacamos seus mais recentes trabalhos:

Acolhimento -2018

Duração Vídeo – 5:32min

Trabalho artístico em animação que revela um pouco de Makota Arrungindala, mulher candomblecista de Belford Roxo, Baixada Fluminense. Ela narra como a fé nos orixása fez superar momentos difíceis da sua vida, enquanto as sequências de desenhos a mostram preparando um banho de folhas, vestindo camadas de roupas e colocando os fios de conta a fim de adequar seu corpo para o contato com seu orixá através da dança. Desenvolvido a partir da Bolsa de Pesquisa, Criação e ExperimentaçãoArtística da FAPERJ em parceria com a SEC-RJ. Em torno de 800 desenhos a carvãoe aquarela em papel A4 90g, e 107 desenhos a aquarela em papel A4 Canson c’aGrain 180g

Agbê -2019

Duração do Vídeo – 1:19min

A G B Ê é um trabalho artístico em animação artesanal feito a partir de filmagem realizada no Recife Antigo, no carnaval de 2019. O instrumento agbê, composto por uma cabaça e uma malha de contas de cerâmica, cria o som ao ser balançado, e é comumente tocado por mulheres nos grupos de maracatu de baque virado. O toque e a dança das mulheres tornam-se uma coisa só: corpo e ritmo são sincronizados, revelando a potência ancestral que o maracatu atualiza. A animação tem a trilha sonora gentilmente cedida pelo maracatu Estrela Brilhante do Recife, e é composta por 67 aquarelas feitas em papel Canson C’a grain 180g. As sequências mostram a dança que se desenvolve junto ao toque do instrumento agbê, presente em alguns grupos de maracatu do baque virado de Recife. Projeto contemplado pelo Prêmio Funarte RespirArte.

Olhe-se – 2020

Duração do Vídeo – 1:08 min

Animação a aquarela de passos femininos do funk carioca. A artista entrou em contato com o universo de tutoriais caseiros do Youtube que ensinam variações do quadradinho, e que passam a fazer parte das atividades pandêmicas, pela busca de novas expressões e habilidades corporais – assim como o fazer extenuante de uma animação artesanal. Em tempos de isolamento, trabalhar pela internet tornou-se uma adaptação do processo da artista, que até então criava animações a partir de filmagens próprias.

Ao olhar para si, a mulher pode sentir sua potência na arte, na dança e na pintura, e compartilhar o que sabe com outras mulheres, conectadas entre si pelo tambor ancestral do funk. Composto por 101 aquarelas em papel A4 Cansonc’a Grain 180g

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Além desses trabalhos citados acima, a artista que é formada em designer desde 2006, desenvolveu também, entre tantos, os seguintes trabalhos:

CAPOEIRA ANGOLA, DANÇA DOS ORIXÁS e O GIRO DO MARACATU

Trata-se de desenhos executados em aquarelas que após muita observação dos movimentos são transformados em animação tendo portando um filme para cada trabalho.

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